segunda-feira, 12 de abril de 2010
Hiperemia
Hiperemia
Hiperemia e congestão são caracterizadas pelo aumento de volume sangüíneo em um tecido ou área afetada. É dividida em : hiperemia ativa e hiperemia passiva ou congestão. A primeira é causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sangüíneo nos leitos capilares, com abertura da capilares inativos. A segunda decorre de diminuição da drenagem venosa. Consequência da hiperemia ativa : aumento da vermelhidão na região afetada. Causa da dilatação arteriolar e arterial : mecanismos neurogênicos (rubor) simpáticos e liberação de substâncias vasoativas. Hiperemia ativa da pele : dissipar um excesso de calor (exercício físico - fisiológica e estado febril - patológica). Fisiológica - digestão, exercício físico, emocões, ambientes secos.
Consequência da hiperemia passiva : coloração azul-avermelhada intensificada nas regiões afetadas, conforme sangue venoso se acumula. Tal coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue - cianose. Congestão pode ser um fenômeno sistêmico (insuficiência cardíaca) ou localizado (obstrução de uma veia). No primeiro caso, ocorre na descompensação ventricular direita - afeta todo o corpo, poupando os pulmões - e na descompensação ventricular esquerda - afeta apenas o circuito pulmonar. No segundo caso, temos como exemplo o comprometimento da circulação porta e o bloqueio do retorno venoso de uma extremidade através de uma obstrução. Existe uma ligação entre formação de edema e congestão dos leitos capilares. Congestão aguda - vasos distendidos e órgão mais pesado ; congestão crônica - hipotrofia do órgão e micro-hemorragias antigas.
Morfologia - Superfícies de órgãos afetados = muito sanguinolentas e úmidas. Congestões em longo prazo = congestões passivas crônicas (pulmão, fígado e baço) estase de sangue mal oxigenado causa hipóxia crônica degeneração e até morte das células parenquimatosas.
Congestão passiva aguda e crônica dos pulmões e edema pulmonar conseqüente - no caso de pressão atrial esquerda elevada e elevação secundária da pressão venosa pulmonar. Ao microscópio - capilares alveolares ingurgitados de sangue... Ruptura diminutas hemorragias intra-alveolaresdegradação e fagocitose dos restos hemáticos macrófagos com hemossiderina ("células de insuficiência cardíaca").
Aluno: ESPEDITO RENNE DELMONDES MIRANDA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário